sexta-feira, 26 de novembro de 2010

EIXO VIII : Estágio

Desenvolvi meu estágio na Escola de Educação Infantil Abelhinha,com uma turma de Pré escolar de 4 anos.
Iniciei o estágio um pouco insegura, era minha primeira experiência na Educação Infantil, então procurei me informar mais sobre a mesma, lendo e conversando com professores dessa área.
Procurei fazer os planejamentos baseados nos conteúdos propostos pela escola, nas aprendizagens adquiridas durante o curso, sem deixar de levar em consideração a necessidade, interesse real da turma, do aluno.
Fiz um projeto sobre hábitos de higiene, com ele trabalhei as primeiras semanas de aula, nas quais pude observar o quanto minha turma era bem desenvolvida, com muitas informações sobre cada assunto que eu colocava para discussão. Procurei sempre, primeiro ouvir os conhecimentos que eles possuíam sobre determinado tema que eu iria abordar.
Acredito que a função do professor é mediar o conhecimento e não transmitir, para que isso ocorra com os alunos de educação infantil é primordial que conheçamos a realidade, a curiosidade, o interesse de nossos alunos, para que a aprendizagem ocorra de maneira prazerosa.
Algo que me marcou bastante em relação à educação infantil foi perceber a importância do brincar e observar. Com o passar das aulas fui constatando o quanto brincar é importante para o desenvolvimento das crianças, pois é através da interação com os colegas que a autonomia de cada um vai se desenvolvendo, as aprendizagens vão acontecendo.
Foi neste período que decidi o tema principal do meu TCC: Brincar na Educação Infantil.
Através da observação das brincadeiras dos alunos, foi despertando em mim a curiosidade sobre este tema, qaunto mais ei lia sobre o assunto, mais eu achava interessante.
Segundo Vygotsky,sobre as brincadeiras de faz-de-conta:

“Quando a criança imita a forma pela qual o adulto utiliza instrumentos e manipula objetos, ela está dominando o verdadeiro princípio envolvido numa atividade singular. Nesta perspectiva, a brincadeira de faz-de-conta permite, por exemplo, que a criança execute uma tarefa mais avançada do que a usual para a sua idade. Quando a criança põe a mesa ao brincar de casinha, ela está desenvolvendo uma habilidade que poderá ser útil para a vida adulta.” (Vygotski, 1984)

No período do estágio, a arquitetura/atividade que teve maior impacto na aprendizagem de meus alunos foi a que envolveu as saídas de campo. Era nesses momentos, que eu observava a total integração dos alunos, onde eles não se contentavam só em escutar, observar, mas também queriam saber mais, faziam questionamentos sobre tudo que aguçava sua curiosidade.
Para Piaget (1987), só existindo a interação do sujeito com o objeto é que haverá a transformação na maneira de pensar e agir. Isso só acontece quando o aluno deixa de ser um expectador e ele passa a ser o sujeito da ação.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

EIXO VII

Reportando a este eixo encontrei a Interdisciplina de Linguagem e Educação que apresentou relação com o tema do meu TCC.
A proposta da Interdisciplina de Linguagem e Educação me orientou para diferenciar o letramento e o alfabetismo, pois estes se confundem. Para que alcancemos nossos objetivos na alfabetização e letramento, temos que estar preparados para realizar um processo que esteja voltado à realidade dos alunos.
Na Interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos, me fez refletir o que realmente essa modalidade tem de diferente de outras. Em primeiro lugar é a valorização do indivíduo, com sua bagagem, o respeito por sua trajetória de vida.
A Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação também nos remete ao conceito de especificidade cultural, onde nos chama a atenção para a realidade, o conhecimento que devemos ter do público que atendemos na escola, pois mais uma vez precisamos conhecer nossos alunos, para então saber o que “planejar”, “para que” e “como”.
Diante do estudo de todas estas interdisciplinas foi possível destacar alguns conceitos estudados neste semestre como: especifidades culturais, realidade, linguagem social, letramento e alfabetismo, individualidades de cada aluno, valorizar a bagagem, a história, o conhecimentos prévio, respeitar a cultura surda. A partir da concretização desses conceitos é possível propiciar uma educação de qualidade, na qual o aluno terá condições de se tornar um cidadão crítico e atuante na sociedade.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EIXO VI


Durante este semestre surgiram muitos desafios, uns acreditava que não venceria, porém com o passar dos dias, dos textos lidos das atividades propostas realizadas, ele foram sendo vencidos.
Uma das atividades deste semestre que me fizeram reavaliar meus conceitos,foi na Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Sempre rotulei Educação Especial, com crianças especiais, com algum tipo de deficiência, poderia ser física ou mental. Minha concepção hoje é outra, consegui distinguir as diferenças, avaliar que uma criança com dificuldades especiais, é também uma criança com dificuldade de aprendizagem.
Todos nós somos seres diferentes uns dos outros, com características individuais próprias, que devem ser respeitadas por todos. A escola é um ambiente que proporciona aprendizagens através da interação, da troca de experiências, por isso a importância de se trabalhar as “diferenças na escola”, pois é nas pequenas atitudes do dia-a-dia, não discriminando, respeitando as diferenças do outro, que iniciamos a inclusão na escola.
A inclusão escolar, também é um exemplo de respeito às diferenças, mas que ainda é um processo que precisa ser repensado e colocado em prática, em ambientes que favoreçam aprendizagens para todos os sujeitos, portadores de necessidades especiais ou não.
O que percebo nas escolas, ainda hoje, a respeito da inclusão escolar é que a cada novo caso de inclusão, novas mudanças são realizadas na escola, isso para tentar adaptar o novo integrante, o que muitas vezes leva algum tempo deixando a criança mais uma vez se sentir “diferente”. Não existe um preparo tanto na estrutura física da escola quanto na parte pedagógica, pois os professores não tem uma qualificação para atender os casos que aparecem.
Depois desta inredisciplina, minha visão de Educação Especial, de Inclusão, mudou. E espero que como educadora consiga compartilhar esse meu aprendizado
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