quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EIXO VI


Durante este semestre surgiram muitos desafios, uns acreditava que não venceria, porém com o passar dos dias, dos textos lidos das atividades propostas realizadas, ele foram sendo vencidos.
Uma das atividades deste semestre que me fizeram reavaliar meus conceitos,foi na Interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais.
Sempre rotulei Educação Especial, com crianças especiais, com algum tipo de deficiência, poderia ser física ou mental. Minha concepção hoje é outra, consegui distinguir as diferenças, avaliar que uma criança com dificuldades especiais, é também uma criança com dificuldade de aprendizagem.
Todos nós somos seres diferentes uns dos outros, com características individuais próprias, que devem ser respeitadas por todos. A escola é um ambiente que proporciona aprendizagens através da interação, da troca de experiências, por isso a importância de se trabalhar as “diferenças na escola”, pois é nas pequenas atitudes do dia-a-dia, não discriminando, respeitando as diferenças do outro, que iniciamos a inclusão na escola.
A inclusão escolar, também é um exemplo de respeito às diferenças, mas que ainda é um processo que precisa ser repensado e colocado em prática, em ambientes que favoreçam aprendizagens para todos os sujeitos, portadores de necessidades especiais ou não.
O que percebo nas escolas, ainda hoje, a respeito da inclusão escolar é que a cada novo caso de inclusão, novas mudanças são realizadas na escola, isso para tentar adaptar o novo integrante, o que muitas vezes leva algum tempo deixando a criança mais uma vez se sentir “diferente”. Não existe um preparo tanto na estrutura física da escola quanto na parte pedagógica, pois os professores não tem uma qualificação para atender os casos que aparecem.
Depois desta inredisciplina, minha visão de Educação Especial, de Inclusão, mudou. E espero que como educadora consiga compartilhar esse meu aprendizado
.

Um comentário:

Nadie Christina disse...

Oi querida,

que bom que a interdisciplina conseguiu desequilibrar as tuas certezas e deu espaço a novas descobertas de possibilidades e desafios. Uma dúvida que a tua postagem deixa é sobre a terminologia. Por exemplo, ao mencionares "criança com dificuldades especiais, é também uma criança com dificuldade de aprendizagem", estás querendo dizer: "criança com necessidades especiais também pode ser uma criança com dificuldades de aprendizagem, e não apenas crianças com algum tipo de deficiência física ou mental"?
É importante que o texto fique claro e os conceitos/definições sejam corretamente utilizados para não abrir margem à dúvida na interpretação da tua idéia, ok?
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie